quarta-feira, 29 de junho de 2011

Manhã divertida na Escola Rui Cirne Lima.






Transcrevo aqui este rico momento.

Lançamento do Projeto Canoas Pára e Lê na Escola Municipal de Educação Fundamental Rui Cirne Lima.
A escola Rui Cirne Lima é uma escola privilegiada pelo seu modelo de educação e pela equipe de educadores comprometidos e amorosos. A presença dos nossos amigos da Base Aérea de Canoas também é frequente e importante, pois sempre quando se vem a esta escola para realizar uma atividade podemos contar com os oficiais e soldados da Aeronáutica.
 No desfile  da semana de Canoas deste ano cada escola levou uma virtude para o desfile. A Escola Rui Cirne Lima levou para o desfile municipal a virtude humana: ‘responsabilidade’. Parabéns à Escola Rui Cirne Lima pela representação deste tema no desfile.
Hoje estamos aqui para em um momento muito bacana, o lançamento do projeto Canoas para e lê,  em que contamos com a presença de um escritor muito famoso, que é o Carpinejar. E não é só por estar na sua frente, nem é um proselitismo... “Fui interrompido pelo próprio escritor Carpinejar: - É... É porque está na minha frente sim... "(risos).
- É... Na verdade estou na frente dele. É verdade. (Novamente risos).
É importante dizer que é uma honra estar nesta escola pela qual temos profundo respeito, carinho, orgulho especial e que apesar das suas carências e dificuldades possui um dos melhores IDEB`s do município de Canoas, o que mostra o amor de nossos professores e a inteligência das nossas crianças aceitando os seus desafios e superando-os de forma muito amorosa. O livro e a leitura são importantes para a imaginação e o desenvolvimento de cada um e gostaria de tentar dizer brevemente, prometi ao Carpinejar que seria breve,.. (interrompido novamente por Carpinejar) mas é impossível segundo o próprio Carpinejar... (Risos).

Neste ato narrei a lenda de Gengis Khan;

 O falcão e o cálice.
Conta a lenda que certa manhã o guerreiro mongol Gengis Khan e sua corte saíram para caçar.
Enquanto seus companheiros levavam flechas e arcos, Gengis Khan carregava seu falcão favorito no braço, que era melhor e mais preciso que qualquer flecha, pois podia subir aos céus e ver tudo aquilo que o ser humano não conseguia ver.
Entretanto, apesar de todo o entusiasmo do grupo, não conseguiram encontrar nada.
Decepcionado, Gengis Khan voltou para seu acampamento. Mas, para não descarregar sua frustração em seus companheiros, separou-se da comitiva e resolveu caminhar sozinho.
Tinham permanecido na floresta mais tempo que o esperado e Gengis Khan estava cansado e com sede.
Por causa do calor do verão, os riachos estavam secos. Não conseguia encontrar nada para beber até que, enfim, avistou um fio de água descendo de um rochedo à sua frente.
Na mesma hora, retirou o falcão do seu braço, pegou o pequeno cálice de prata que sempre carregava consigo, demorou um longo tempo para enchê-lo e, quando estava prestes a levá-lo aos lábios, o falcão levantou vôo e arrancou o copo de suas mãos, atirando-o longe.
Gengis Khan ficou furioso, mas era seu animal favorito, talvez estivesse também com sede. Apanhou o cálice, limpou a poeira e tornou a enchê-lo. Após outro tanto de tempo, com a sede apertando cada vez mais e com o cálice já pela metade, o falcão de novo atacou-o, derramando o líquido.
Gengis Khan adorava seu animal, mas sabia que não podia deixar-se desrespeitar em nenhuma circunstância, já que alguém podia estar assistindo à cena de longe e mais tarde contaria aos seus guerreiros que o grande conquistador era incapaz de domar uma simples ave.
Desta vez, tirou a espada da cintura, pegou o cálice, recomeçou a enchê-lo. Manteve um olho na fonte e outro no falcão. Assim que viu ter água suficiente e quando estava pronto para beber, o falcão de novo levantou vôo e veio em sua direção. Gengis Khan, em um golpe certeiro, atravessou o seu peito do falcão, matando-o.
Retomou o trabalho de encher o cálice. Mas o fio de água havia secado.
Decidido a beber de qualquer maneira, subiu o rochedo em busca da fonte. Para sua surpresa, havia realmente uma poça de água e, no meio dela, morta, uma das serpentes mais venenosas da região.
Se tivesse bebido a água, já não estaria mais no mundo dos vivos.
Gengis Khan voltou ao acampamento com o falcão morto em seus braços.
Mandou fazer uma reprodução em ouro da ave e gravou em uma das asas: Mesmo quando um amigo faz algo que você não gosta, ele continua sendo seu amigo.
Na outra asa: Qualquer ação motivada pela fúria é uma ação condenada ao fracasso.
Nem sempre o que parece ser, realmente é.
Então gente; nunca se deve fazer nada numa hora de raiva. Gengis Khan matara o seu melhor amigo num momento de raiva.

Isto é uma história de leitura. A leitura é importante também para o aprendizado, para aumentar o nosso conhecimento e nos ensina a ser melhores como ser humano. Aprendendo a conviver uns com os outros respeitando os nossos amigos, os nossos professores, a nossa comunidade, nossa cidade, nossa pátria... Então este é um grande momento em que; Canoas Para e Lê, adquirindo um prazer gostoso de parar, ler e pensar... Um momento em que todos nós iremos alimentar mais o hábito da leitura. Obrigado a  todos por este momento tão especial.





Nenhum comentário:

Postar um comentário